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Depois de 4 anos de um dos dias mais tristes da história científica e cultural brasileira, podemos afirmar que o Museu Nacional VIVE!

Graças à ação dos nossos parceiros e da entrega do corpo social da instituição, um trabalho incrível está sendo desenvolvido para a recuperação do palácio e a reabertura deste que é o primeiro museu fundado no país.

Ano passado em 2 de setembro,  às vésperas do Bicentenário da Declaração de Independência, uma data tão significativa para o Brasil, anunciamos uma nova declaração: a DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO COM A RECOMPOSIÇÃO DAS COLEÇÕES DO MUSEU NACIONAL!

 

Declaração de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional

Pela iniciativa de imperadores, imperatrizes e centenas de pesquisadores, este espaço abrigou coleções maravilhosas, incluindo múmias do Egito antigo, peças arqueológicas e milhares de exemplares ilustrando a cultura e a natureza de diversos países. Com a Proclamação da República de um Brasil já independente, nada foi mais apropriado do que transferir para o antigo Palácio Imperial o seu primeiro museu.

Foi aqui que tudo começou. Estamos no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, sede do Museu Nacional, a instituição científica mais antiga do nosso país. Na manhã de 2 de setembro de 1822, a mulher que viria ser nossa primeira imperatriz, Leopoldina, europeia de origem, mas brasileira de coração, assinou os documentos iniciais que resultariam na independência do Brasil.

 

Leopoldina Arquiduquesa da Áustria

Josef Kreutzinger, 1815

Mas, então, veio um outro 2 de setembro… Há quatro anos, no início de uma noite de domingo, se registrou nesse palácio a maior tragédia no campo científico e cultural do nosso país, que transcendeu as fronteiras brasileiras.

Ano passado, com a proximidade das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, em um ato simbólico, assinamos uma nova declaração: a de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional! Porém, temos total consciência de que não conseguiremos sucesso sem intensa colaboração nacional e internacional. Precisamos de exemplares de animais e plantas, de fósseis e minerais, objetos etnográficos, históricos, arqueológicos e tantos outros. Assim, conclamamos museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de tornar esta instituição em uma referência de conhecimento na qual tantas outras poderão se espelhar.

Declaramos que não mediremos esforços em salvaguardar o acervo que ainda temos e que venhamos a obter, assumindo o compromisso com a observância aos preceitos éticos e legais, nacionais e internacionais, respeitando as culturas, povos, crenças e soberania de outros países, sempre atuando em benefício da sociedade, do desenvolvimento da ciência, da preservação do meio ambiente e da união das nações. Queremos ser um museu de História Natural e Antropologia inovador, sustentável e acessível, que promova a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca, ao mesmo tempo que nos leve a sonhar…

Junte-se a nós neste projeto, demonstrando o que a união nos campos científico e cultural pode alcançar!

O MUSEU NACIONAL VIVE!

Reconstrução

O amplo processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ avança ao longo destes 4 anos, contando com o empenho do corpo social e de parcerias essenciais para devolvê-lo à sociedade.

Em 2020 nasceu o Projeto Museu Nacional Vive, que é o resultado de uma cooperação técnica firmada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale.

Com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e da Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura., o projeto tem como objetivos:

– Reconstruir e restaurar o Palácio de São Cristóvão;
– Reformar o prédio anexo Alípio de Miranda Ribeiro;
– Restaurar os jardins históricos localizados na Quinta da Boa Vista;
– Desenvolver a nova museografia da instituição;
– Reformar e ampliar a Biblioteca Central do Museu Nacional/UFRJ;
– Construir o Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional/UFRJ.

O Palácio ficará exclusivamente dedicado às exposições. Já o Campus tem prédios administrativos, acadêmicos, laboratórios e reserva técnica, além de um centro de visitação para a retomada, o quanto antes, das visitas escolares às coleções do Museu.

Faça parte desta grande mobilização e contribua com a reconstrução do Museu Nacional/UFRJ!

 

Conheça mais sobre o processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ em: www.museunacionalvive.org.br 

Números

4
CIRCUITOS
5.500
M² DE EXPOSIÇÕES
10.000
EXEMPLARES

Depoimentos

Veja o depoimento de quem já doou acervos para o Museu Nacional/UFRJ

Lista de Doadores

  • 29º Grupo Escoteiro Duque de Caxias
  • Alberto Paashaus
  • Angela Endler
  • Aqua Rio
  • Arthur Peixoto
  • Barbara Nunes
  • Bortoluzzi Pedras
  • Carlos Bellot
  • Carolina Delgado
  • Cesar de Lima e Silva
  • Cicero Amaral
  • Denise Pauluci
  • Davi Lopes
  • Djawa Hairu Javaé (Iny-Javaé)
  • Fernando Cacciatore
  • Frances Clara Reynolds
  • Gabinete de Criação, Propaganda e Marketing
  • Geopark de Arouca
  • Guy Veloso
  • Hideko Suzuki
  • HL Minerais
  • IBRAM
  • Instiuto Cultural Vale
  • João Pacheco de Oliveira
  • José Assunção Castilho
  • Jose Roberto Bortoluzzi
  • Julio Landmann
  • Kaimote Kamaiura (Iny-Karajá)
  • Karlheinz Weichert
  • Leticia Vianna
  • Laboratório de Paleontologia da URCA - LPU
  • Leonardo Finotti
  • Leonel Tractenberg
  • Luiz Marcio Ferreira de Carvalho
  • Luiz Zerbini
  • Marco Amaro
  • Marcos Chaves
  • Matheus Magalhães
  • Manuela da Silva
  • Milton Guran
  • Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty)
  • Museu de História Natural de Coimbra, Portugal
  • Museu de Lourinhã, Portugal
  • Nando Reis
  • Paulo Herkenhoff
  • Paulo Roberto de Souza e Silva
  • Real Gabinete Português de Leitura
  • Rita de Cássia Melo Santos
  • Roberta Maiorana
  • Roberto Okinaka
  • Rosilene Lima
  • Rubens Thomaz de Almeida
  • Sérgio Lacerda
  • Sokrowé Karajá (Iny-Karajá)
  • Tonico Benites (Guarani Kaiowá)
  • Universalmuseum Joanneum da cidade de Graz, Aústria
  • Vale
  • Wilson Savino
  • Xadalu Tupã Jekupé
  • Zoológico de São Paulo

Faça parte desta importante iniciativa!

O Museu Nacional/UFRJ conclama museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de recomposição de nossas coleções.

Conheça nossos futuros circuitos expositivos e entre em contato conosco através do e-mail newcollections@mn.ufrj.br para fazer parte da reconstrução do primeiro museu de ciências do Brasil.