Depois de 4 anos de um dos dias mais tristes da história científica e cultural brasileira, podemos afirmar que o Museu Nacional VIVE!
Graças à ação dos nossos parceiros e da entrega do corpo social da instituição, um trabalho incrível está sendo desenvolvido para a recuperação do palácio e a reabertura deste que é o primeiro museu fundado no país.
Ano passado em 2 de setembro, às vésperas do Bicentenário da Declaração de Independência, uma data tão significativa para o Brasil, anunciamos uma nova declaração: a DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO COM A RECOMPOSIÇÃO DAS COLEÇÕES DO MUSEU NACIONAL!
Declaração de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional
Pela iniciativa de imperadores, imperatrizes e centenas de pesquisadores, este espaço abrigou coleções maravilhosas, incluindo múmias do Egito antigo, peças arqueológicas e milhares de exemplares ilustrando a cultura e a natureza de diversos países. Com a Proclamação da República de um Brasil já independente, nada foi mais apropriado do que transferir para o antigo Palácio Imperial o seu primeiro museu.
Foi aqui que tudo começou. Estamos no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, sede do Museu Nacional, a instituição científica mais antiga do nosso país. Na manhã de 2 de setembro de 1822, a mulher que viria ser nossa primeira imperatriz, Leopoldina, europeia de origem, mas brasileira de coração, assinou os documentos iniciais que resultariam na independência do Brasil.
Mas, então, veio um outro 2 de setembro… Há quatro anos, no início de uma noite de domingo, se registrou nesse palácio a maior tragédia no campo científico e cultural do nosso país, que transcendeu as fronteiras brasileiras.
Ano passado, com a proximidade das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, em um ato simbólico, assinamos uma nova declaração: a de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional! Porém, temos total consciência de que não conseguiremos sucesso sem intensa colaboração nacional e internacional. Precisamos de exemplares de animais e plantas, de fósseis e minerais, objetos etnográficos, históricos, arqueológicos e tantos outros. Assim, conclamamos museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de tornar esta instituição em uma referência de conhecimento na qual tantas outras poderão se espelhar.
Declaramos que não mediremos esforços em salvaguardar o acervo que ainda temos e que venhamos a obter, assumindo o compromisso com a observância aos preceitos éticos e legais, nacionais e internacionais, respeitando as culturas, povos, crenças e soberania de outros países, sempre atuando em benefício da sociedade, do desenvolvimento da ciência, da preservação do meio ambiente e da união das nações. Queremos ser um museu de História Natural e Antropologia inovador, sustentável e acessível, que promova a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca, ao mesmo tempo que nos leve a sonhar…
Junte-se a nós neste projeto, demonstrando o que a união nos campos científico e cultural pode alcançar!
O MUSEU NACIONAL VIVE!
Reconstrução
O amplo processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ avança ao longo destes 4 anos, contando com o empenho do corpo social e de parcerias essenciais para devolvê-lo à sociedade.
Em 2020 nasceu o Projeto Museu Nacional Vive, que é o resultado de uma cooperação técnica firmada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale.
Com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e da Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura., o projeto tem como objetivos:
– Reconstruir e restaurar o Palácio de São Cristóvão;
– Reformar o prédio anexo Alípio de Miranda Ribeiro;
– Restaurar os jardins históricos localizados na Quinta da Boa Vista;
– Desenvolver a nova museografia da instituição;
– Reformar e ampliar a Biblioteca Central do Museu Nacional/UFRJ;
– Construir o Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional/UFRJ.
O Palácio ficará exclusivamente dedicado às exposições. Já o Campus tem prédios administrativos, acadêmicos, laboratórios e reserva técnica, além de um centro de visitação para a retomada, o quanto antes, das visitas escolares às coleções do Museu.
Faça parte desta grande mobilização e contribua com a reconstrução do Museu Nacional/UFRJ!
Conheça mais sobre o processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ em: www.museunacionalvive.org.br
Números
Depoimentos
Veja o depoimento de quem já doou acervos para o Museu Nacional/UFRJ
Lista de Doadores
- 29º Grupo Escoteiro Duque de Caxias
- Alberto Paashaus
- Angela Endler
- Aqua Rio
- Arthur Peixoto
- Barbara Nunes
- Bortoluzzi Pedras
- Carlos Bellot
- Carolina Delgado
- Cesar de Lima e Silva
- Cicero Amaral
- Denise Pauluci
- Davi Lopes
- Djawa Hairu Javaé (Iny-Javaé)
- Fernando Cacciatore
- Frances Clara Reynolds
- Gabinete de Criação, Propaganda e Marketing
- Geopark de Arouca
- Guy Veloso
- Hideko Suzuki
- HL Minerais
- IBRAM
- Instiuto Cultural Vale
- João Pacheco de Oliveira
- José Assunção Castilho
- Jose Roberto Bortoluzzi
- Julio Landmann
- Kaimote Kamaiura (Iny-Karajá)
- Karlheinz Weichert
- Leticia Vianna
- Laboratório de Paleontologia da URCA - LPU
- Leonardo Finotti
- Leonel Tractenberg
- Luiz Marcio Ferreira de Carvalho
- Luiz Zerbini
- Marco Amaro
- Marcos Chaves
- Matheus Magalhães
- Manuela da Silva
- Milton Guran
- Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty)
- Museu de História Natural de Coimbra, Portugal
- Museu de Lourinhã, Portugal
- Nando Reis
- Paulo Herkenhoff
- Paulo Roberto de Souza e Silva
- Real Gabinete Português de Leitura
- Rita de Cássia Melo Santos
- Roberta Maiorana
- Roberto Okinaka
- Rosilene Lima
- Rubens Thomaz de Almeida
- Sérgio Lacerda
- Sokrowé Karajá (Iny-Karajá)
- Tonico Benites (Guarani Kaiowá)
- Universalmuseum Joanneum da cidade de Graz, Aústria
- Vale
- Wilson Savino
- Xadalu Tupã Jekupé
- Zoológico de São Paulo
Faça parte desta importante iniciativa!
O Museu Nacional/UFRJ conclama museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de recomposição de nossas coleções.
Conheça nossos futuros circuitos expositivos e entre em contato conosco através do e-mail newcollections@mn.ufrj.br para fazer parte da reconstrução do primeiro museu de ciências do Brasil.